Malte Masters: o toque feminino em cerveja artesanal
Seja com o pescoço longo, a lata ou a cópia, os presentes regados com muita cerveja são a especialidade de três mulheres que dão seu toque especial a este mundo que há muito é tributado como exclusivamente feminino. Como o malte é o substantivo masculino, mas a cerveja é feminina, eu acho, sintaticamente, essa discussão deve ser superada. Se você ainda não estiver convencido ou convencido, confira os relatórios de cervejeiros de sucesso abaixo.
“Eu acredito que as mulheres foram e são fundamentais para as cervejas serem bebidas tão especiais”

Bia Amorim, especialista em cerveja Foto: Hugo Battaglion/Divulgação
A especialista em cerveja Bia Amorim diz que não acha que seus atributos são exclusivos para as mulheres, mas suas experiências a fizeram ter uma escuta mais atenta, fazendo uma leitura sensível do mercado, questões que ajudam muito quando se trata de sua carreira no mercado de cerveja. “Além do senso de responsabilidade que veio porque sou mãe, afinal, é um produto alcoólico”, ele reflete.
Tudo isso também vem com um fascínio por processos, transformações e possibilidades. “Ser uma mulher no mercado de cerveja é ter a terra que já foi plantada e colhida, transformada, cuidada, temperada, fermentada. É compartilhar ritos, brinde com nossos entes queridos. É, então, garantir que as mulheres tenham sido e sejam fundamentais para que as cervejas sejam bebidas especiais”.
Em sua vida diária, ela diz que depende da demanda da época, que sempre muda. Se você tem uma aula ou palestra, passa o dia se preparando, mas também encontra reuniões, pensa em críticas e outros textos, prove novas cervejas, planeje eventos, tudo depende da agenda. “Trabalhar com cerveja não era uma opção simples, era meu destino”, conclui.
“Sendo mulher, eu tive que encontrar meu próprio caminho”

Maíra Kimura, parceira da Japas Brewery Foto: Bruno Fujii/Divulgação
Maíra Kimura, co-fundadora e cerveja de Japas Cervejaria, diz que “fazer cerveja tem muito para prestar atenção aos detalhes, saber como equilibrar, experimentar sem medo”. Portanto, seu toque feminino é tudo sobre o seu sucesso, porque “ser mulher em um meio tão dominado, tive que encontrar meu próprio caminho, e acabou me levando a criar coisas diferentes, procurar outras referências, misturar ingredientes e culturas que talvez ninguém tivesse pensado”.
Além disso, de acordo com ela, “ser mulher ajudou a ser uma boa cervejaria, porque aprendi a lidar com muitos desafios e, no meio de tudo, desenvolvi uma aparência mais próxima e mais cuidadosa”. É assim que ele pode gerenciar as produções de cervejas japonesas em diferentes países, enquanto faz planejamento estratégico, busca novos negócios e é a cerveja Sommelière e um jurado em concursos de cerveja.
“Hoje eu faço o trabalho de desenhar receitas e rastrear a produção em diferentes fábricas, manter a qualidade e o mesmo padrão e assistir como as vendas estão indo, qual cerveja é mais bem -sucedida. É um trabalho multidisciplinar”.
Este trabalho, ela sempre se dedica tentando trazer suas origens. “Gosto de inventar a moda, fazer algo diferente. A comida japonesa sempre teve muita influência na minha vida, então eu realmente queria fazê -lo. Então, temos cervejas de Wasabi, jasmim, gengibre e muito mais”.
“Eu quero dar maneiras para outras mulheres transformarem esse setor”

Luiza Tolosa, CEO do Green Foto: Claus Lehmann/Divulgação
Luiza Tolosa, CEO da The Damiva Brewery, argumenta, por sua vez, que “ser mulher em um meio machista ainda me desafiou a inovar, questionar padrões e procurar caminhos mais inclusivos – influenciando os estilos que escolhemos criar para como construímos nossa cultura interna”. Dessa forma, ela luta para dar visibilidade a outras mulheres de fabricação, “mais do que ocupar um lugar, quero abrir caminho para outras mulheres transformarem esse setor também”.
Sua vida cotidiana está programada para ir à fábrica alguns dias por semana, tendo reuniões de rosto -em outras pessoas, ela acaba lidando com mais questões burocráticas e comerciais, incluindo a localização de clientes. Existem muitas esferas, financeiras, comerciais, de marketing, logística e produção, por exemplo. “Sinto -me muito privilegiado por poder fazer um pouco de tudo”.
E a escolha de trabalhar com cerveja veio por muitos motivos. “Entendi que queria empreender e queria imprimir meus valores e depois minhas idéias em uma empresa. Procurando o que eu gostava, acabei vindo à cerveja, não porque gostei da cerveja, mas porque gostei do fato de produzir uma cerveja artesanal com os ingredientes que precisavam estar lá, sem aditivos com conservantes”.
Para ela, a cerveja também está cheia de possibilidades, não apenas para unir amigos, pessoas, mas também ter um momento sozinho.
No caso dessas três mulheres de fabricação, a cerveja é paixão, estilo de vida, profissão e um motivo para continuar sempre lutando.