Da Arábia à Habib, o chef cria banquetes da cozinha arab-brasileira

Hommus com maionese, Mujamara com caju, Fatoush com melão, coalhada quase líquida, feita com leite de búfalo e temperado com maxixe e picles de alho. Charuto? Não, Charutão. Recheado com abóbora e arroz e embrulhado em folhas de repolho.

No final do século XIX, no início de 20 anos, não tinham como os árabes que chegaram aos milhares no Brasil, precisavam lidar com a falta de tahine, nozes, romã, leite de cabra, pistache, folha de uva. Nada que os impediu de fazer suas receitas tradicionais com o que tinham as mãos e, no entanto, para ganhar sabores e texturas familiares.

De muita pesquisa, prática e teórica, em todo o país e no Oriente Médio, o casal Talita Silveira e Fred Caffarena, de Make Hommus. Não a guerra, elaborou um banquete que conta, em doses generosas e deliciosas, esta história.

A caixa de Habib alimentada pelo chef Fred Caffarena, um dos destaques do menu especial Make Hommus, não Foto: Ricardo Dangelo

As receitas mencionadas compõem as três primeiras vezes da refeição. Então, uma entrada triunfante: uma caixa de Habib. Não, você não leu errado. Você conheceu aquela rede famosa por Esfihas baratos? Sim, ela mesma. Fred foi a uma loja e, sem comer nada, negociou 20 caixas. Cada um por US $ 1: “Se você pensa, ninguém popularizou o Esfiha e o Habib”.

Dentro de cada caixa, o chef coloca uma carne aberta com carne de Harissa e uma escassa com um toque de alho e amêndoa, outro mini muito próximo de ricota caseira. Os três com massas agradáveis ​​e recheios poderosos. Para que eles não se sintam sozinhos, coloque um kibezinho de pato de torrada.

A seguir, o cozinheiro mede um Beirute. O parceiro, a GastrooLogist Talita, reforça que este é um clássico de São Paulo, mas Fred brinca com uma rosa rosada e caseira, cordeiro ao lado de Hommus, que é a estrela da casa, assado tomates com zaatar, picles e salada. Ah, queijo Nadio!

Por muita pesquisa, prática e teórica, em todo o país e no Oriente Médio, o casal Talita Silveira e Fred Caffarena, lançaram o novo banquete de Make Hommus Foto: Anderson Freire

A essa altura, o jantar deve estar além do satisfeito. Fred, não. Portanto, ele traz receitas inquestionáveis. Em uma coalhada e TuCupi Pit, ele posiciona uma cassava Kibe, com frango cremoso, em uma piada original com a baqueta Catupiry.

Shawarma não se lembra de todos os churrascos gregos de 25 de março, onde a comunidade árabe se concentrou há mais de um século. A versão Make Hommus. Não se assemelha a um bife de Wellington que, em vez de massa folhada, tem um pão artesanal crocante, que contrasta com a suavidade da carne e das batatas no interior. O Mujadra (arroz com lentilhas e cebola) é o bom, mas é verdade, seja dito, pode ser abortado …

Para adoçar a refeição abundante sem piedade, há Malabie (aproximadamente um manjar sem coco) com folhas de damasco e ouro, ataif de creme e folha árabe. Todos os custos do banquete (R $ 139) precisam ser reservados e são provados às noites de terça a sexta -feira, no balcão do térreo.

Faça Hommus. Não guerra

Rua Oscar Freire, 2270, Pinheiros. Ter. A sex., Às 19:30 ou 21:30. Reservas: WhatsApp (11) 99176-5171. Instagram: @MakeHommus