Star Chef completa um ano no Nino

1 de abril de 2025. Exatamente um ano atrás – e não, não é uma mentira – Marco Renzetti, da fama estrelada, chegou a Nino. O entusiasmo não é mais o mesmo: é maior. No rosto, o chef romano ajustou os clássicos de sua cidade: Carbonara, Cacio e Pepe e Amatriciana.

Então, no processo de tornar o restaurante de Itaim o melhor italiano de São Paulo, o Cut Cream, reduziu drasticamente a manteiga e o tempo de cozimento do molho de tomate. Por outro lado, aumentou o caldo sem pena.

“Há várias coisas que mudei ao longo do ano. As pessoas cozinharam o molho de tomate por horas. Não faz sentido, apenas o contrário, queremos sentir a fruta, não o açúcar de caramelo. Onde está o tomate? Tomate é fresco”, ele justifica.

Uma frescura observada em notícias como a berinjela e o gratinado de macarrão fresco (R $ 68), homenagem à tradição siciliana de Timballo: “Era tão saborosa reutilizar a pasta Al Pomodoro em fatias de berinjela frita, que se tornou uma estrela da Sicília e deixou ser feita como um polo nas casas familiares.

Um dos salões de Nino em Itaim. O restaurante recebe 20.000 clientes por mês. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

Sua versão pode ser chamada Bacio Sulla Bocca (ou beijo na boca), pois consiste em duas canhãos, posicionadas como dois lábios, gratinados com Provolone e Parmesan. Com a mesma paixão, sentida na voz e na mesa, Marco reformulou os caldos: “Eles colocam vinho no caldo. Vinho em caldo oxidado. Eles fizeram a base com ossos de boi queimados, era um rôti. Agora fazemos um caldo muito mais limpo com ossos de paleta e vitela e deixou se concentrar.”

A velocidade, a propósito, é outra boa notícia em Nino. Com ela, o chef prepara um autêntico vitello tonnato (R $ 65), uma receita do Piemonte preparado com este jovem, leve e macio, cortado e servido carne de gado em um molho e alcaparras cremoso.

“Não é Rhiler, sem garupa. Parece um detalhe trivial, não é. Vitello tem que ser Vitello. É muito difícil de obter, especialmente na quantidade de que precisamos em Nino, mas nada pior do que o restaurante promete e não satisfazendo”, argumenta ele.

Para não fazer promessas enganosas, o cozinheiro recorreu ao fornecedor que, desde a época de Osteria del Pettirosso, em 2007, até a abertura da fama em 2020, nunca o deixou na mão. Então não seria agora, não foi?

FR45 São Paulo 29/08/2024 – Paladar – Nino Restaurant – Foto do restaurante Nino e chef Marco Renzetti, e os pratos de Aglins feitos por ele. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

“Essas são pequenas diferenças que tornam a comida boa ou ruim, mas o diabo vive ainda mais em detalhes e cozinha”, acredita o romano. Um exemplo? O ponto da carne, sempre suculento graças ao uso do termômetro. Outro? Usando apenas o azeite de azeite em espaguete com camarão (R ​​$ 134) para destacar seu sabor: “A manteiga não é ruim, mas o camarão, a pobre, desaparece”.

Exceção à reticência da manteiga, Fettuccine Imperiali (R $ 179) é pasta fresca, manteiga em três momentos de culinária, dinheiro e agilidade de Padano para misturar tudo. No menu, é recomendado para dois, mas pode ser dividido em quatro como primo piatto, antes de um Brasato (corte de carne macia, US $ 98) cozido em vinho tinto e caldo de vitela a temperatura precisa.

Para acompanhar a determinação com a qual ela serve 20.000 clientes por mês, Marco agora tem sua esposa, Erika Renzetti. Sommelière e chef de quartos entraram gradualmente no projeto, na tentativa de refletir a veracidade italiana na lista de vinhos.

Nesse sentido, ela foi atrás de etiquetas que não deixariam os consumidores de vinhos chilenos e argentinos órfãos: “Eu procurei perfis semelhantes, incluindo o preço, mas eles eram italianos” – o que significa branco e vermelho de US $ 178 na garrafa e logo o lançamento de Nino Wines.

Nino

R. Jerônimo da Veiga, 30, Itaim. Seg. Sex. e sábado, de 12h a 01h; Dom., De 12h a 22h. Tel.: (11) 3368-6863